segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011





momentos - a criar

                                                                           Isabel Alosete


                                                                    Laurence Ghislain

                                                     Nemesio Rubio,  Laurence e Isabel 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cor, muita cor...


Aguarelando por aí...


                                                              A amiga Preta / Josefine (a gata)






domingo, 20 de fevereiro de 2011

 
 
A aguarela caracteriza-se pela transparência das cores.
As tintas existem à venda em estado sólido (pastilhas), pastoso (tubos) e líquido (frascos). Em qualquer dos casos usa-se a água como solvente até se obter o tom pretendido. 
 
Para fazeres uma aguarela tens de usar um papel próprio.
Usam-se papéis encorpados, texturados e/ou granulados que existem à venda numa grande variedade. Precisas de um suporte que pode ser uma prancheta de desenho ou uma outra superfície lisa.
 
Vais ainda necessitar de fita gomada de papel, uma  tesoura, água e uma esponja e as aguarelas, claro!
 
Corta o papel de modo a ficar mais pequeno que o suporte. Usa a fita gomada para fixares o papel bem esticado ao suporte. Certifica-te que o papel está o mais esticado possível, mas não é preciso que faça pressão.
De seguida, vertes a água em cima do papel com a ajuda da esponja. Espalha bem a água sobre ele. Deverá ficar húmido, mas não encharcado. Se o papel for fino, será necessário molhar apenas um dos lados, se for grosso deves humedecer ambos. Deixa-o secar para que fique liso e pronto para iniciares o teu projecto artístico. A técnica do aguarela pode ser feita em papel seco ou húmido.
Trabalhando com o papel húmido as cores espalham-se pela superfície e misturam-se. Enquanto que se trabalhares em papel seco, vais sobrepondo camadas de tinta, deixando secar cada camada. Assim vais obtendo tons mais escuros.
Começa sempre pelas cores claras, acrescentando depois as escuras, pois, se te enganares, será impossível corrigires a pintura. Lembra-te que o branco na aguarela é o branco do papel, e por isso deves preservá-lo.
 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


A aguarela é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramagem. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela.



História da aguarela

É uma técnica muito antiga cujo aparecimento se supõe esteja relacionado com a invenção do papel e dos pincéis de pêlo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos.
No ocidente, há vários exemplos do emprego desta técnica desde a Idade Média, como Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto. Ele viveu até 1366, e teria produzido uma série de desenhos aguarelados, feitos sobre papel tipo pergaminho. O método foi utilizado por artistas flamengos, e amplamente empregado em Florença e Veneza. Foi com Albert Dürer que a aguarela pode resistir ao tempo, já que ele deixou pelo menos 120 obras suas.
Em 1550, um artista de nome John White participou da expedição de Sir Walter Releigth, registrando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, sendo considerado por alguns como o pai da aguarela. Mas foi só no século XVIII que a técnica passou a ser considerada como um método autónomo e independente, difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Neste momento surgem nomes como Alexander Cozens, o poeta pintor William Blake, John S. Cotman, Peter de Wint e John Constable, mas foi sem dúvida William Turner quem melhor soube explorar suas possibilidades; e muitos desconhecem que Turner produziu 19.000 aguarelas, o que lhe garante o título de maior aguarelista de todos os tempos. Diz-se que Turner terá influenciado os pintores impressionistas, mas há quem ouse afirmar que a aguarela exerceu tamanha influência sobre Turner, a ponto de este experimentar na pintura a óleo as mesmas possibilidades cromáticas, através da aplicação de camadas bastante delgadas e sobrepostas, com muita luminosidade.
A aguarela sempre foi muito apreciada nas cortes europeias, o que lhe dava um certo “ar” de futilidade, de feminilidade espontânea e, embora surgissem novos pintores aguarelista, esta técnica começou a ser vista com preconceito. Com o passar dos anos, surge uma grande contradição em torno deste método, sobretudo no Brasil, onde a aguarela é vista como um método escolar. Apreciada por alguns, desprezada por outros e incompreendida por muitos, o certo é que a aguarela deve ser defendida pelas suas qualidades intrínsecas, como uma técnica em si mesma.

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